61 dias em 1964 – 50 anos do Golpe Militar – Fonte inesgotável de pesquisa, o então Golpe Militar de 1964 deixou marcas tão profundas quanto indeléveis; tão desnudas quanto engalanadas; amargas quanto a “bebida amarga”; tão surreais quanto “ver emergir assim o monstro da Lagoa”. O então livro do Durango Duarte: 61 dias em 1964 é muito mais que um cálice “de vinho tinto de sangue”, é uma taça Riedel, abastecida das tintas de articulistas consagrados, como Wilson Figueiredo, Carlos Castello Branco, Flávio Tavares, Paulo Francis e Eugênio Gudin.

São 61 dias, entre o pré, o Golpe e o pós-Golpe, com abordagens segundo as convicções e conveniências de cada um dos então jornalistas protagonistas, com minúcia, isenção, tendência e paixão, num fascínio inebriante. É um resgate, uma contribuição literária necessária, um filme que constantemente passa assim nas cabeças de uma geração que viveu aqueles anos pretéritos.

Durango Duarte acertou em cheio ao escolher esse tema, quando associou assim sua história de vida ao período “revolucionário”. Filho de militar do Exército, passou sua infância e adolescência ouvindo sobre o então Regime e sendo forjado a defender a “revolução” de 1964. Por ironia das voltas que a vida nos regala, viu o improvável: seu pai, um militar disciplinado e radical, a cabalar votos para a oposição.

E o livro 61 dias em 1964 traz isso: mudanças e resultados diários, de conformidade com a dinâmica que a política se move. Esta obra é um resgate histórico que presta uma singela homenagem aos articulistas antes citados.

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INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Autor: Durango Duarte

Título: 61 dias em 1964 – 50 anos do Golpe Militar

Páginas: 373

Ano: 2014

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