Certamente, esse texto de Jorge Ferreira conta assim o drama de fregueses e patrões nos seringais da Amazônia. As fotografias de Roberto Maia ilustram as visitas aos seringais de ponta a ponta nesta peregrinação de vinte e muitos mil quilômetros através da Hileia. São assim observações diretas sobre o homem, a natureza, a economia, as relações que mantêm entre si. Os dois penetraram lagos e igarapés, percorreram as “estradas” que os seringueiros percorrem, conheceram as barracas e os tapiris, sentiram a vida do seringueiro, seus anseios, viram grandezas e misérias. Assistiram a pesca do tambaqui, tarrafearam jaraqui, colheram pupunha, andirá e bacuri. Enfim, a via crucis do seringueiro.
FONTE
Revista O Cruzeiro. Rio de Janeiro: Edição 41, 29 de julho de 1950.
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