Vista frontal da Ponte Prudente de Moraes
Tendo sido a segunda ponte de ferro erguida na administração do governador Eduardo Ribeiro no ano de 1893. Eduardo Ribeiro, o Pensador sugeriu o alargamento da então estrada de Epaminondas e a edificação de uma ponte de aço e alvenaria sobre o igarapé da Cachoeira Grande – trecho hoje chamado de igarapé do Mindu –, para facilitar o acesso à Colônia João Alfredo (RIBEIRO, 1893). Por meio da Lei 35, de 29 de julho daquele ano, o Congresso Estadual autorizou a liberação de verba para o início dessas obras.
Construída pelo então engenheiro Frank Hirst Hebblethwaite – o mesmo da Ponte Benjamin Constant – a inauguração ocorreu em 18 de setembro de 1895. O nome da Ponte da Cachoeira Grande, assim chamada em razão do nome original do igarapé. Para o evento, os empreiteiros Moers e Moreton assim disponibilizaram, para uso do governo, os primeiros automóveis a circularem em Manaus. Eles saíram da praça Cinco de Setembro, ou da Saudade, com o governador Eduardo Ribeiro, convidados e várias autoridades do Estado.
A conservação da Ponte foi repassada para o Executivo Municipal em 3 de julho de 1896. Por meio do Decreto 3, sua denominação passou para Ponte Prudente de Moraes, homenagem ao então presidente da República, Prudente José de Moraes e Barros, primeiro civil a assumir esse cargo.
Diferentes Nomenclaturas
Ao longo dos anos, receberia assim outros nomes de cunho popular. Ponte dos Bilhares, do Bosque, de Eduardo Ribeiro e Ponte Pensador, em alusão ao governador do Estado que a inaugurou. E Ponte da Constantino Nery, em referência à avenida homônima.
Após o alargamento da avenida Constantino Nery, realizado pela Prefeitura de Manaus em 2004, o tráfego de veículos na então Ponte dos Bilhares passou a obedecer apenas o sentido bairro- Centro. Para o trânsito contrário, construiu-se, assim ao lado desta, outra ponte, toda em concreto.
Na administração municipal de Serafim Corrêa (2005- 2008), a então Ponte Prudente de Moraes – com seus 120 metros de comprimento – passou por outra restauração devido à construção do Parque Ponte dos Bilhares.
In: Album do Amazonas 1901-1902.
Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.
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