Vista Aérea do Viaduto Dom Jackson Damasceno Rodrigues

Vista Aérea do Viaduto Dom Jackson Damasceno Rodrigues

Passagens Subterrâneas

Em Manaus, a expressão passagem de nível é utilizada de forma equivocada para definir algumas das obras de engenharia existentes na área urbana da Cidade.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, passagem de nível é “todo cruzamento de nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho de bonde com pista própria”. O que, definitivamente, não existe em nossa Cidade.

Aqui, foram construídas passagens subterrâneas. Definidas pelo referido Código como obras de arte destinadas à transposição de vias, em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres ou veículos.

A Construção da Primeira Passagem Subterrânea

A primeira passagem subterrânea da capital do Amazonas foi então construída pelo Governo do Estado no início da década de 1980, no cruzamento das atuais avenidas Torquato Tapajós e Max Teixeira, esta última, conhecida como estrada da Cidade Nova.

A construção de um viaduto interligando as avenidas Torquato Tapajós, Constantino Nery, Djalma Batista, Mário Ypiranga Monteiro e a estrada dos Franceses, no bairro Flores, foi assim proposta, pela primeira vez, em 1986.

Sua construção, no entanto, somente foi efetuada entre os anos de 1993 e 1994, durante a segunda administração municipal de Amazonino Mendes. Ficou conhecido como Complexo Viário de Flores e foi inaugurado em 1995 com o nome do ex- governador Plínio Ramos Coelho.

O segundo viaduto a ser edificado na Cidade, o Viaduto Ayrton Senna, localiza-se no cruzamento das avenidas Recife e Djalma Batista e sua inauguração ocorreu em 10 de fevereiro de 1995.

No ano seguinte, iniciaram-se as obras de construção de outro, na interseção da então Boulevard Álvaro Maia com a avenida Constantino Nery. Concluído em 1998, o nome desse elevado faz homenagem a Dom Jackson Damasceno Rodrigues (Lei Municipal 481, de 14 de julho de 1999).

Josué Cláudio de Souza

As passagens subterrâneas da avenida Djalma Batista, construída sob a Darcy Vargas, da própria avenida Darcy Vargas, sob a Constantino Nery, e da avenida Djalma Batista, sob a Álvaro Botelho Maia, também tiveram suas construções iniciadas em 1996, sendo concluídas em 1998.

Vale lembrar que as duas primeiras passagens não possuem nomenclatura específica. Enquanto que a última recebeu a denominação Duca Brito, por meio da Lei Municipal 888, de 17 de outubro de 2005.

O viaduto do final da então avenida Álvaro Botelho Maia, foi construído pelo prefeito Alfredo Nascimento e inaugurado no segundo semestre de 2000. Pela Lei Municipal 549, de 30 de junho daquele ano, foi denominado Viaduto Josué Cláudio de Souza.

Conjunto Santos Dumont

Chamado, popularmente, de Josué Pai, o então catarinense Josué Cláudio de Souza era jornalista e chegou a nossa Capital em 1942. Seis anos depois, fundou então a Rádio Difusora do Amazonas. Ingressou na vida política nessa mesma década e tornou-se deputado estadual, depois, deputado federal. Foi, também, prefeito de Manaus, sendo o primeiro a ser eleito após o período da Era Vargas. Faleceu em 1992.

Um novo viaduto voltaria assim a ser construído na Cidade somente no governo municipal de Serafim Corrêa. Denominado Miguel Arraes (Lei 1.112, de 10 de abril de 2007), interliga as avenidas Mário Ypiranga Monteiro, Ephigênio Salles, Darcy Vargas e Maceió sendo  inaugurado em 16 de fevereiro de 2008.

Nesse mesmo ano – último do mandato de Corrêa à frente da Prefeitura –, teve início a então construção de outro elevado. Essa obra integra o complexo viário do Coroado e não existe previsão de quando será concluída.

Ainda em 2008, o Governo do Estado inaugurou, em 4 de outubro, uma passagem subterrânea que foi construída nas proximidades do então  Conjunto Santos Dumont, sob a avenida Torquato Tapajós – principal via de acesso à Zona Norte.

 

Imagem retirada do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.

 

Tags: , , , , , , , , ,