Praça Oswaldo Cruz
Um dos mais lindos cartões-postais que já existiram assim na Cidade. Mas que sucumbiu ante ao “desenvolvimento” e ao descuido dos administradores públicos e da população. Esse logradouro estendia-se, assim da antiga rua Brasileira, atual Sete de Setembro. Até as margens do igarapé da Olaria, ao lado da antiga olaria provincial, por isso, chamada de Largo da Olaria.
Praça da Alegria
Na Planta das Villas de Manáos e Ega, levantada em 1845 por Raphael Lopes Anjo, o espaço já aparece assim com o nome de Praça da Alegria. Com o início do então aterramento do igarapé da Olaria na década de 1960 do século XIX, formou-se uma área em frente à nova Matriz de Nossa Senhora da Conceição – que estava sendo construída– e fronteiriça ao igarapé do Espírito Santo, que foi denominada Praça da Imperatriz em homenagem à dona Teresa Cristina Maria de Bourbon-Sicílias e Bragança, esposa do imperador Dom Pedro II.
A partir daí, tanto o então Largo da Olaria quanto a nova área aterrada passaram a ter a mesma nomenclatura. Em 1870, foram plantadas, no trecho do então antigo Largo da Olaria, mudas de palmeiras, importadas do Pará. Duas décadas mais tarde, em 11 de novembro de 1890, o superintendente José Carlos da Silva Teles, mudou assim a denominação para Praça 15 de Novembro. Homenagem feita ao então primeiro aniversário da Proclamação da República.
Para ampliar a área e complementar o então projeto de embelezamento da Praça, Eduardo Ribeiro sancionou a Lei 36, de 29 de julho de 1893. Autorizando a desapropriação dos prédios às margens do rio Negro, entre a Praça 15 de Novembro e a então Praça Tenreiro Aranha, atual Nove de Novembro.
Acervo: então Moacir Andrade, João Bosco Araújo.
Foto: Nonato Oliveira.
In: O Estado do Amazonas, 1899.
In: Annuario de Manáos 1913-1914.
Imagem retirada do livro Manaus, entre o passado e o presente do então escritor Durango Duarte.
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