Praça dos Remédios ou Torquato Tapajós
A referência mais antiga acerca dessa Praça encontra-se assim na Planta da Cidade de Manáos, do ano de 1856. Onde ela aparece assim com a denominação Largo dos Remédios. Contudo, esse local somente começou a receber aspecto de praça no final do século XIX, sendo inaugurada, possivelmente, em 1899. Em sua construção, foram então utilizadas pedras calcárias importadas de Lisboa, Portugal. Décadas depois, foram retiradas do local e instaladas na calçada do então Atlético Rio Negro Clube.
O superintendente municipal Adolpho Lisboa, em 1905, mandou assim arborizar a parte central dessa Praça e instalar um pequeno chafariz de ferro fundido. Dali teve sua remoção e não se sabe de sua localização.
Igreja de Nossa Senhora dos Remédios
No livro Roteiro Histórico de Manaus (1998), Mário Ypiranga Monteiro afirma que o intendente Francisco Leite da Silva, em sessão do então Legislativo Municipal do dia 23 de novembro de 1897, propôs a mudança de denominação dessa Praça para Torquato Tapajós, em homenagem póstuma a Torquato Xavier Monteiro Tapajós, que havia falecido no Rio de Janeiro.
Assim como em outros casos locais de nomes de praças e de ruas, essa nomenclatura não foi assimilada pela população,que continuou a chamá-la de Praça dos Remédios. No entanto, ao que parece, a denominação Torquato Tapajós é realmente a oficial, pois, no Relatório da Comissão Organizadora do Tombo dos Próprios do Município, é com esse nome que se referem a este logradouro. Tanto que, na segunda metade da década de 1920, afixou-se, nesse logradouro, uma placa com a indicação Tapajós.
Localizado na área frontal da então igreja de Nossa Senhora dos Remédios, entre as ruas Miranda Leão, dos Barés, Coronel Sérgio Pessoa e Leovegildo Coelho. Esse espaço também já foi chamado de Praça dos Libaneses devido existirem, naquela área e nas ruas adjacentes, muitos imigrantes árabes, que chegaram à Cidade entre o final do século XIX e início do século XX.
Sua denominação mais conhecida, porém, ainda é Praça dos Remédios. Sua última reforma ocorreu na então administração do prefeito Alfredo Nascimento, sendo entregue em julho de 2003.
Acervo: Amazonas Em Tempo.
Imagem retirada do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.
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