Vista da Praça Chile com detalhe do Reservatório do Mocó, à direita
Praça do Mocó
Situada em frente ao então cemitério São João Batista, no bairro Nossa Senhora das Graças, há registros da existência dessa Praça já no ano de 1891 (MONTEIRO, 1998). Inicialmente, devido à sua localização, foi então chamada de Praça do Cemitério. Como, à época, o bairro era denominado Mocó, também ficou assim conhecida, popularmente, por Praça do Mocó.
No dia 28 de janeiro de 1895, a Intendência Municipal oficializou a nomenclatura Praça General Silva Teles, em homenagem póstuma ao então ex-superintendente do Município que havia falecido em 24 de dezembro do ano anterior. Mesmo assim, continuou sendo mencionada como Praça do Cemitério.
Praça Governador Bacellar
Em 1909, por ocasião da visita a Manaus de Dom Francisco José Herboso, o então ministro do governo chileno, sua denominação foi alterada para Praça Chile, por meio da Lei Municipal 547, de 22 de maio, em alusão à boa relação existente entre os dois países. Em 1920, na administração municipal de Franco de Sá, ocorreram as instalações das placas de mármore branco com o Brasão de armas do Chile.
Mais de três décadas depois, mudou de nome novamente e passou a ser denominada Praça Governador Bacellar (Lei Municipal 144, de 29 de agosto de 1951). Em homenagem ao ex-governador do Amazonas, Pedro de Alcântara Bacellar. De acordo com Carlos Zamith, entretanto, mesmo depois de o logradouro ter recebido essa nova denominação, ao menos até 1988 existiu uma placa de mármore na parede do lado esquerdo do reservatório do Mocó, instalada no governo de Álvaro Maia, que registrava a “reinauguração da Praça Chile, em 31 de janeiro de 1952”, após ter sido pavimentada e ajardinada.
Esse espaço voltaria a receber a nomenclatura oficial Praça Chile, em 5 de outubro de 1979, pela Lei 1.118, de autoria da então Câmara Municipal. Atualmente, é composta por quatros canteiros – dois centrais e dois laterais. Situados na rua Maceió, no trecho entre a então avenida Álvaro Botelho Maia, ex-Boulevard Amazonas, e o reservatório do Mocó.
Foto: Durango Duarte.
Acervo: Jucineide Araújo.
Acervo: Eduardo Braga.
Imagem retirada do livro Manaus, entre o passado e o presente.
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