Ponte da Bolívia na Avenida Torquato Tapajós

Ponte da Bolívia na Avenida Torquato Tapajós

Vista do antigo balneário que existiu próximo à Ponte da Bolívia

 

Assim que assumiu o Governo do Estado pela primeira vez, Plínio Coelho estabeleceu como uma de suas principais metas para o setor do transporte rodoviário estadual. A construção da estrada Manaus-Itacoatiara, AM-010, com mais de trezentos quilômetros de extensão, trecho entrecortado por igarapés e que, por isso, necessitaria da construção de pontes.

Iniciadas as obras, para que os trabalhos avançassem pelo lado de Manaus, era preciso que se colocasse, uma ponte de madeira sobre o igarapé da Bolívia. Localizado no Km 17 da AM-010 – hoje, compreendido pela avenida Torquato Tapajós –, o que ocorreu em 1956. O projeto, porém, já previa a substituição dessa por outra em concreto.

Igarapé da Bolívia

As obras da rodovia ficaram sob a responsabilidade do então Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Amazonas. Que firmou contrato com a paraense Empresa de Construções Civis e Rodoviárias Ltda. – ECCIR. Para a execução da pavimentação e outros serviços entre os quilômetros 5 e 20 da Manaus-Itacoatiara, o qual incluía a construção da ponte de concreto sobre o igarapé da Bolívia, que teve sua construção iniciada em 1957.

Inaugurada no dia 21 de fevereiro de 1958, pelas festividades do aniversário do governador Plínio Ramos Coelho, recebeu a denominação Ponte Antônio Vital de Mendonça. Homenagem a esse deputado estadual nascido no município de Itacoatiara e que faleceu em um trágico acidente de avião.

De acordo com o jornal A Gazeta, publicado no dia seguinte à inauguração da obra, ela também foi chamada de Ponte do Quitó. Devido ao apelido pelo qual ficou conhecido o deputado Vital de Mendonça.

O costume popular, entretanto, lhe daria o seu nome mais conhecido até os dias de hoje: Ponte da Bolívia. Seu comprimento total é de vinte metros, divididos em três vãos, sendo um central, de 13 metros, e os outros dois extremos, de 3,40, cada.

Foto: Nonato Oliveira.

Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.

 

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