A Pinacoteca
Em 1965, o governador Arthur Reis criou a então a Pinacoteca do Estado do Amazonas, um museu de artes plásticas como desenhos, pinturas, gravuras, esculturas e colagens, entre outros.
O espaço surgiu da necessidade de muitos artistas plásticos regionais que até então não tinham um lugar para expor suas obras. A inauguração aconteceu no dia 7 de setembro de 1965 e seus primeiros diretores foram Moacir Andrade, Álvaro Páscoa, Afrânio de Castro e Helena Gentil.
Nessa época, o Departamento de Cultura da SEC municipal cuidava da Pinacoteca. Com um acervo constituído por noventa obras de artes de artistas de todo Brasil, entre pinturas a óleo, bico de pena, xilogravuras e talhas. Inicialmente, a Pinacoteca Estadual ocupou o pavimento superior do prédio da Biblioteca Pública do Estado do Amazonas, na rua Barroso, no Centro.
Permanecendo lá até 1992, quando transferiu-se junto com seu acervo para o Centro de Artes Chaminé. O Governo Estadual criou um novo centro de artes e o instalou no prédio da então antiga Usina de Esgotos, na rua Isabel, Centro.
A Pinacoteca do Amazonas na Vila Ninita
Em 1997, depois de funcionar por cinco anos nesse local, o Ateliê de Restauro de Obras de Arte ficou responsável pelo acervo já que a pinacoteca estava sendo desativada. O ateliê realizou vários serviços de recuperação e conservação das peças artísticas.
A Pinacoteca Estadual passou assim a integrar, em 2000, o Complexo Cultural Palácio Rio Negro – CCPRN ocupando o pavimento superior da Vila Ninita, situada na avenida Sete de Setembro. Oito anos depois, seu acervo foi transferido para o então Centro Cultural Palacete Provincial, cuja inauguração deu-se em março de 2009.
O patrimônio dessa Pinacoteca é formado por pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e instalações, entre outras técnicas. Cabendo à Secretaria de Estado da Cultura – SEC a responsabilidade por sua administração. Seu acervo é possível encontrar, aproximadamente, mil obras de artistas nacionais e estrangeiros, objetos de doações e de aquisições realizadas pela então SEC e pela Associação de Amigos da Cultura – AAC.
Foto: Fabio Nutti.
Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.
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