Fachada do prédio em que funcionava o Misam, no CCPRN
Fundação Cultural do Amazonas
A ideia de se instalar um museu da imagem e do som em Manaus data da década de 1970. Conforme matéria publicada no matutino O Jornal, de 20 de novembro de 1976. Nesse periódico, a antiga Fundação Cultural do Amazonas informava que, em 1977, haveria a implantação – com a colaboração da Televisão Educativa do Amazonas – de um espaço cultural com essas mesmas características.
Entretanto, o primeiro Museu da Imagem e do Som seria inaugurado somente na década seguinte, em 25 de março de 1987. A inauguração ocorreu nas dependências do prédio do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas. Sendo financiado pela administração estadual, por meio do Centro de Desenvolvimento, Pesquisas e Informações do Estado do Amazonas – Codeama. Quando ocorreu a desativação deste espaço, não podemos precisar.
Secretaria de Estado da Cultura
Em 1999, com a missão de guardar, conservar e preservar acervos audiovisuais – cinema, vídeo, fotografia e música – voltados para temas regionais e gerais, a então Secretaria de Estado da Cultura criou o Museu-Biblioteca da Imagem e do Som do Amazonas – Misam. Instalado em um prédio anexo ao Palácio Rio Negro, na avenida Sete de Setembro, n. 1.546, Centro, sua inauguração ocorreu em 6 de novembro de 2000 e teve como primeira diretora Vera Ferreira de Souza.
Quando da sua abertura oficial para visitação pública, o Museu-Biblioteca da Imagem e do Som do Amazonas oferecia assim projeções de cinema e TV, exposições temporárias e visitas guiadas às dependências do espaço. Seu acervo inicial reunia, aproximadamente, duzentas mil peças, de fotografias e discos de vinil a fitas de áudio e vídeo, adquiridas assim por meio de produções feitas pela própria Secretaria de Cultura e doações de diversas entidades e colecionadores.
Esse espaço museológico funcionou no então Complexo Cultural Palácio Rio Negro – CCPRN até setembro de 2008. E, a exemplo do que ocorreu com o Museu de Numismática Bernardo Ramos e a Pinacoteca do Estado do Amazonas, também transferiu-se para o então Centro Cultural Palacete Provincial. Na praça Heliodoro Balbi (da Polícia), e foi reaberto em março de 2009.
Seu acervo detém, aproximadamente, 245 mil peças, que estão disponíveis para consulta. Não podem ser feitas cópias do acervo devido à Lei do Direito Autoral – à exceção do material que seja de domínio público.
Foto: Fabio Nutti.
Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.
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