Interior do Museu da Rede Amazônica

Interior do Museu da Rede Amazônica

 

Comunicações na Amazônia

O Museu da Rede Amazônica foi então criado com o objetivo de preservar a história dessa rede televisiva. Sua missão é pesquisar, coletar, conservar, comunicar e expor tudo sobre a história e memória das comunicações na Amazônia.

Inaugurado em 18 de outubro de 2002, esse museu é uma iniciativa do Instituto Cultural Fundação Rede Amazônica e surgiu da necessidade de dar assim um destino às peças e objetos que, ao longo dos anos, devido aos avanços tecnológicos, foram sendo substituídos por aparelhos mais modernos e se amontoavam pelas dependências dessa empresa de comunicação.

Distribuído por seiscentos metros quadrados de área construída, o então Museu da Rede Amazônica é composto por mais de quinhentas peças, as quais retratam a evolução do sistema de comunicação na região, como os primeiros equipamentos adquiridos para transmissão. Contém, ainda, rolos de filmes, fotografias, documentos, livros e reportagens.

Jornalista Phelippe Daou

Seu acervo inclui, também, objetos e documentos pessoais e profissionais do jornalista Phelippe Daou, um dos então fundadores da Rede Amazônica. Entre as peças, estão os primeiros equipamentos utilizados pela emissora de TV, além do Decreto Federal de concessão da Rádio TV do Amazonas, de 1970.

Algumas imagens são disponibilizadas ao público em monitores especiais e servindo de importante fonte de pesquisa para estudantes da então área de Comunicação Social. Também oferece aos visitantes a trajetória das famílias que iniciaram as telecomunicações no Amazonas e na Região Norte.

O então Museu da Rede Amazônica, localizado na praça Francisco Pereira da Silva, mais conhecida como Bola da Suframa, n. 149, no bairro Crespo, Zona Sul, é o primeiro de todo o Norte e Nordeste a expor assim a história da Comunicação.

O Museu da Rede Amazônica e a Biblioteca Senador Bernardo Cabral agora estão em novo endereço, localizado à Rua André Araújo, ao lado da sede da Rede Amazônica. O Grupo Rede Amazônica construiu seu acervo para ser referência e atender a um público alvo importante. (2020)

Foto: Fabio Nutti.

Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.

 

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