“Quando o rio começa a encher ela vem para o ,então, igarapé da Primeira Ponte, pertinho da Ponte Cabral. Na vazante, vai para a praia do Mercado. É uma exaltação ao passado, quando o esporte náutico estava no apogeu.
Com regatas e tudo. E o Manaus Rudes Club, fundado por alemães e continuado por uma vigorosa geração, com o Kandu, o Borel e outros bambas do ‘manda chuva’. Depois veio a Guerra, aquela grande que chamaram de ‘segunda’, e tudo quanto era nome alemão foi trocado, para garantir o nosso patriotismo. Ele passou a ,então, chamar-se Clube do Remo. Do Remo mesmo, que sua finalidade era remar.
Os tempos bons passaram e ele agora fica na beira, um barco custa uma fortuna, a mocidade pensa em outras coisas, nem sempre boas. Mas ninguém concebe o rio cheio sem a garage-sede do saudoso Ruder aí nesse local.”
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 19 de junho de 1964.
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