Fachada principal do edifício da escola. Década de 1960.
As obras de construção do prédio dessa Escola – situado na rua Silva Ramos, Centro – foram iniciadas pelo governador Antônio Constantino Nery em 1906. No entanto, esses trabalhos ficariam paralisados por quase vinte anos.
Somente em 1925 é que o interventor Alfredo Sá reativou essa edificação em razão, principalmente, de existir apenas uma instituição de ensino naquela área – o que tornava necessária a instalação de outra escola para atender a demanda de alunos que residiam ali e nas imediações.
Após a conclusão do prédio naquele mesmo ano, o grupo escolar teve sua criação em 14 de novembro de 1925. Composto por cinco turmas, sua primeira denominação foi Presidente Bernardes, homenagem prestada a Artur da Silva Bernardes, presidente do Brasil, à época. Sua inauguração então aconteceu no dia seguinte ao da sua criação.
Escola Estadual Ribeiro da Cunha
Em 14 de abril de 1928, esse estabelecimento de ensino recebeu então a instalação de um jardim de infância – instituído no ano anterior pelo Decreto Estadual 136, de 25 de novembro –, cujo nome fazia menção a Pedro de Alcântara Bacellar, governador do Estado entre 1917 e 1921.
Essa Escola recebeu nova denominação no ano de 1931, quando passou a ser chamada de Grupo Escolar Ribeiro da Cunha, nomenclatura mantida até os dias de hoje.
Mais de meio século depois, por meio do Decreto 11.194, de 14 de junho de 1988, seu prédio recebeu então o tombamento do Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico do Amazonas – CEDPHA. A Escola Estadual Ribeiro da Cunha possui, atualmente, dois pavimentos, seis salas de aula e oferece o Ensino Fundamental.
Ribeiro da Cunha 18.02.1950 a 192?
O médico Manoel José Ribeiro da Cunha nasceu no Maranhão. Em Manaus, ingressou na então Academia Amazonense de Letras em 1919 e ocupou a Cadeira de número 29. Foi vice-presidente dessa entidade no lugar de Heliodoro Balbi. Também foi professor da Escola Normal – atual IEA.
Apesar de existirem informações que Ribeiro da Cunha faleceu em 1925, há uma nota publicada no Jornal do Commercio, de 26 de setembro de 1926, com a notícia de que ele recebera um ano de licença para tratamento de saúde. Ribeiro da Cunha viajaria para o Rio de Janeiro, onde veio a falecer.
Acervo: Luís Costa.
Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.
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