Escola Estadual Euclides da Cunha

Escola Estadual Euclides da Cunha

Escola Estadual Euclides da Cunha

A Escola Estadual Euclides da Cunha teve sua criação em 1926 pelo presidente do Estado, Ephigênio de Salles (Decreto 14, de 24 de março daquele ano). Composto por quatro turmas, recebeu assim a denominação inicial de Grupo Escolar Guerreiro Antony em homenagem ao político amazonense Antônio Guerreiro Antony, ex-vice-governador do Estado.

Instalada de maneira improvisada em um prédio cedido pela Prefeitura – onde, à época, existia a então Feira Municipal da Cachoeirinha. Hoje abriga o Mercado Municipal Walter Rayol, na avenida Sete de Setembro –, sua inauguração ocorreu em 3 de maio de 1926. Quando da sua instalação nesse local, ali também já funcionava outra instituição de ensino: a então Escola de Aprendizes Artífices, atual unidade sede do Ifam.

Jardim de Infância Alexandre Rayol

Em 1927, esse Grupo Escolar teve sua transferência para a sua sede definitiva, na avenida Carvalho Leal, também no bairro Cachoeirinha – seu endereço atual –, onde, àquela época, funcionava o então Departamento de Saúde Pública do Estado.

Vale lembrar que nesse prédio construído pelo então governador Eduardo Ribeiro em 1896 já havia funcionado, entre 1905 e 1906, a Escola Complementar Masculina.

A denominação Euclides da Cunha foi então estabelecida no ano de 1931 pelo interventor Rogério Coimbra. Prestando homenagem ao romancista e jornalista Euclides Rodrigues da Cunha. Três anos depois, em 4 de agosto de 1934, foi instalado, um anexo a esse Grupo Escolar, o então Jardim de Infância Alexandre Rayol.

Apesar das reformas e reparos sofridos ao longo de sua existência, o centenário prédio dessa Escola – tombado como Monumento Histórico do Estado do Amazonas por meio do Decreto 11.192, de 14 de junho de 1988 – mantém assim as suas características arquitetônicas originais até os dias de hoje. A Escola Estadual Euclides da Cunha possui, atualmente, um pavimento com seis salas de aula e oferece o Ensino Médio.

Foto: Durango Duarte.

Acervo: Centro Cultural dos Povos do Amazônia – CCPA.

In: Album do Amazonas 1901-1902.

Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.

 

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