A construção do então cemitério Santa Helena teve início em um terreno doado por Walentim Normando, pai do ex-vereador Ismael Benigno, para construir essa necrópole. Além disso, a outra parte. a Prefeitura adquiriu depois de a Câmara autorizar em 1930. No entanto, a criação oficial do Santa Helena aconteceu somente três anos depois, por meio do Decreto Municipal 130, de 8 de junho de 1933.
A construção desse campo santo se deu em razão das dificuldades que os residentes no então bairro São Raimundo tinham para realizar as inumações no São João Batista.
Além da distância, naquele tempo ainda não existia nenhuma outra forma de acesso que ligasse o São Raimundo ao restante da Cidade. A não ser pelas pequenas embarcações que eram utilizadas para atravessar o igarapé da Cachoeira Grande.
Passadas cinco décadas da sua criação, a partir de 8 de janeiro de 1983, devido a sua área estar quase que completamente tomada por mausoléus, o Santa Helena deixou assim de receber a abertura de novas sepulturas e passou a aceitar apenas enterramentos em jazigos perpétuos.
Localizado na rua Coração de Jesus, o Cemitério possui, aproximadamente, 58 mil metros quadrados de área, dividida em seis quadras. De acordo com informações da Coordenadoria de Cemitérios, o Santa Helena contém, atualmente, mais de 5.300 sepulturas e acima de 22 mil inumados.
Foto: Durango Duarte.
Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.
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