Lá em baixo, no terreno limpo, a meninada bate bola, no preparo dos craques do futuro. Um “racha” danado, com homenagens ao Pelé, Gilmar, Amarildo e outros bicampeões do mundo.
Cenas que se repetem em vários pontos da cidade, no centro e nos bairros, em terrenos vazios assim como este. Que muitos tentam ocupar e uns poucos deixam. Numa complexidade que alguns não entendem e os que entendem não sabem explicar. Porque, fácil mesmo, é armar um flutuante, pois água de igarapé não tem título de propriedade registrado em repartição de terras.
Coisas rotineiras deste Brasil gigante que por ser tão grande se dá ao luxo de ser assim. Como esse pedaço de terra, na esquina da Getúlio Vargas com Ramos Ferreira que tem uma placa bem alta anunciando a “próxima” construção de um clube social, para embelezar o ambiente e enriquecer o patrimônio urbanístico da cidade. Mas – dizem, não podemos afirmar – ainda não saio por estar em questão o terreno. E vamos vivendo, dando graças a Deus por termos nascido em terra tão dadivosa. Com o “pão nosso de cada dia” que cada vez se torna mais caro e difícil.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 03 de abril de 1964.
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