Anúncio do Seminário Episcopal de São José

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Seminário Episcopal de São José

O então Seminário Episcopal de São José de Manaus, primeiro estabelecimento de ensino secundário do Amazonas, criado em 15 de maio de 1848 pelo bispo do Pará, Dom José Afonso de Morais Torres. A sua primeira sede foi uma casa situada no extinto largo da Olaria. Localizada uma agência do Banco do Brasil, na rua Marquês de Santa Cruz, Centro.

Seu primeiro reitor foi o padre Torquato Antônio de Sousa. Embora destinado a preparar aspirantes ao sacerdócio, o Seminário recebia subvenção da Província para funcionar como um estabelecimento público.

Ofereceu o ensino regular até a criação do então Lyceu Provincial, atual Colégio Amazonense D. Pedro II, em 1864. Nesse mesmo ano, o prédio em que o Seminário estava instalado passou por uma grande reforma.

Instituto de Educandos Artífices

Sua primeira mudança de endereço aconteceu em 1879, quando ocorreu a transferência para o então edifício do Instituto de Educandos Artífices, na Barreira do Baixo, bairro Educandos. Como as atividades do Educandos Artífices foram retomadas em 1882, o Seminário retornou para o seu prédio original.

Em 1909, quando essa instituição foi fechada pela primeira vez. Já funcionava assim em um prédio na avenida Silvério Nery, atual Joaquim Nabuco, local onde hoje se encontra o Colégio Santa Dorotéia.

Foi reaberto em 19 de março de 1943 pelo bispo Dom João da Mata de Andrade e Amaral, que o instalou na então residência episcopal – prédio que se localizava ao lado do Colégio Dom Bosco –, sob a responsabilidade dos salesianos. Era seu reitor, nessa época, o padre Luiz Pascoal.

Pavilhão Dom Basílio

A então pedra fundamental do prédio próprio desse estabelecimento de ensino teve seu lançamento no dia 4 de junho de 1944. Por ocasião do 2º aniversário do Congresso Eucarístico.

O primeiro pavilhão do Seminário Diocesano – denominado Pavilhão Dom Basílio –teve sua inauguração menos de dois anos depois, em 20 de março de 1946, quando teve em sua direção o então padre Estevão Dimitrovitsch.

O terreno localizava-se na antiga chácara Silvério Nery, na rua Emílio Moreira, bairro Praça 14 de Janeiro. Onde hoje funciona uma das unidades de uma instituição particular de ensino superior.

Antes disso, ali já havia funcionado o então Instituto de Ciências Humanas e Letras – ICHL e, depois, a Faculdade   de Estudos Sociais – FES, da atual Universidade Federal do Amazonas – Ufam.

No dia da inauguração do antigo Pavilhão Dom Basílio, foi afixada uma placa, em mármore, datada de 23 de março de 1946, com inscrições referentes ao Papa Pio XII, ao então arcebispo metropolitano do Pará, Dom Mário de Miranda Villas-Boas, e ao 25º aniversário de ordenação sacerdotal do bispo diocesano Dom João da Mata de Andrade e Amaral.

Seminário Episcopal

Em 9 de junho de 1948, aconteceu o lançamento da então pedra fundamental do segundo pavilhão. Área denominada Dom João da Mata –, cuja parte principal teve sua inauguração em 1º de novembro de 1950.

Após 25 anos de funcionamento, em 1968, suas atividades foram paralisadas. Em 16 de julho de 1975, durante a realização, em Manaus, do então 9º Congresso Eucarístico Nacional, Dom Milton Corrêa Pereira assumiu o compromisso de reativá-lo. Funciona, atualmente, no Centro de Treinamento Maromba, na rua São Luís, s/n, no bairro Chapada, Zona Centro-Sul.

In: Jornal Amazonas, de 02.11.1904.

Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.

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