Primeiramente, não tem a potência hidráulica de Paulo Afonso ou de Sete Quedas. Na verdade, nem potência tem, nem cachoeira é. Distrai a vista de quem a observa e fica bonita, assim, na fotografia, bem batida para clichê.
Cachoeira é o único apelido que nos ocorreu e que dever conhecida desse modo pelos que a conhecem intimamente. Não chega ao ponto de chamá-la de ordinária, que não tem jeito para ofensas e ela não tem culpa de existir e ser assim.
Mas suas águas são limpas, claras e quase geladas, pois procedem da usina termoelétrica da Companhia de Eletricidade de Manaus. Lá no antigo Plano Inclinado. Tradicional bairro dos Tocos, hoje com o imponente e simpático nome de Bairro de Aparecida. Não merece estar incluída num Guia Turístico, mas os que tiverem curiosidade podem visitá-la, pois serão muito bem recebidos.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 12 de dezembro de 1963.
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