A história da antiga Secretaria de Educação e Cultura começou em 1953, com a então Pasta Educacional do Estado. Essa mesma pasta ganhou um novo nome, virando a Secretaria de Educação, Saúde e Assistência Social.
Dois anos depois, o então governo estadual dividiu a secretaria em duas: Secretaria de Educação e Cultura – SEC e Secretaria de Assistência e Saúde.
Em 1963, Plínio Coelho assumiu o Governo do Estado pela segunda vez e na época, fazendo algumas mudanças educação local. Uma delas foi na estrutura do ensino público primário de Manaus que contava com 33 grupos escolares e dois jardins de infância.
Porém, continuou aplicando o Ensino Médio no Colégio Estadual do Amazonas, no Instituto de Educação do Amazonas, conhecido como IEA. Além deles, completavam a lista o Colégio Comercial Sólon de Lucena e o Ginásio Normal Benjamin Constant.
Pouco depois do Golpe de 1964, Arthur Reis assumiu o governo e criou então três novos ginásios estaduais em Manaus: o Marquês de Santa Cruz, no bairro São Raimundo, o Márcio Nery, na Cachoeirinha, e o Estelita Tapajós, em Educandos.
Em 1968, a então Secretaria de Educação e Cultura, a SEC, realizou o I Seminário de Estudos Pedagógicos, onde o tema principal abordava a reforma dos currículos dos ensinos médio e primário oferecidos no Amazonas criando o Estatuto do Magistério.
Foi este mesmo estatuto que estabeleceu o regime jurídico do professorado e a Fundação Educacional do Amazonas, órgão vinculado a SEC e responsável pela administração educacional nos níveis médio e primário.
Em 1971, o Governo Estadual transformou os até então ginásios da capital em unidades educacionais: Aparecida, Benjamin Constant, Castelo Branco, Estelita Tapajós, Márcio Nery, Marquês de Santa Cruz, Rui Araújo, Solon de Lucena, Colégio Estadual e IEA.
Ensino de Primeiro Grau e o Colegial do Ensino Médio
A nova LDB, publicada em 1971, possibilitou a criação do então ensino de Primeiro Grau e o Colegial do Ensino Médio que substituíram os antigos Primário Fundamental e Ginasial do Ensino Médio.
Ainda em 1971, o presidente Emílio Médici assinou o Decreto 68.996 que ajudou na criação do Colégio Militar de Manaus. A inauguração do colégio aconteceu no dia 7 de abril de 1972. Seu primeiro comandante foi o coronel Jorge Teixeira de Oliveira – que assumiu a Prefeitura Municipal em 1975.
Nesse mesmo ano, a administração municipal criou a Secretaria de Educação, de Cultura e do Bem-Estar Social – Sebem. O órgão então localizado na escola Abílio Nery – situada na avenida Torquato Tapajós, na época era considerado Zona Rural.
Edifício onde funcionava a Secretaria de Educação e Cultura. Acervo: João Bosco Araújo.
Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.
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