No canto superior esquerdo, área onde ficava o antigo Jardim Jaú, ocupada por uma praça de forma triangular. Hoje, um estacionamento do Porto.
Antiga estação dos bondes
Com formato oval, situava-se em frente ao, hoje extinto, edifício da Manáos Tramways and Light Company Limited –companhia inglesa concessionária de energia elétrica e de transporte coletivo da Cidade –, na então antiga estação dos bondes.
Em 19 de outubro de 1927, a Lei Municipal 1.451, que deu a esse espaço a denominação Jardim Jaú, em referência ao então hidroavião Jahu, primeiro a atravessar o Oceano Atlântico com tripulação brasileira e sem o apoio de embarcações.
O feito havia ocorrido em 28 de abril daquele ano, sob o então comando do então piloto paulista João Ribeiro de Barros. Sete anos depois, durante a reforma executada pelo prefeito Severiano Nunes. O jardim então recebeu calçamento a pedra tosca e a instalação do monumento à Sant’Anna Nery.
Possuía dois abrigos, onde os passageiros aguardavam os bondes. Um deles ficava de frente para o então prédio da Manáos Tramways. O outro, construído na administração do então prefeito Antônio Maia (1936-1941), localizava-se no lado oposto. Popularmente conhecido, por Tabuleiro da Baiana, devido ao seu formato lembrar as mesinhas que as baianas utilizavam para vender suas guloseimas.
Após o Jardim Jaú ser removido, um novo jardim, em forma de triângulo, foi erguido, no final da então década de 1980, em uma área muito próxima a esse. Porém, devido às obras de revitalização do Porto de Manaus, em 2001, esse novo espaço também foi desativado. E sua área, transformada no estacionamento da Estação Hidroviária.
Acervo: A Crítica.
Acervo: Jornal do Commercio.
Imagem retirada do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.
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