Primeiramente, era a residência do alemão Waldemar Scholz, que ganhou muito dinheiro quando a borracha era o “ouro negro”. Nesta época se acendia charuto com nota de quinhentos mil réis. Em 1914, na I Guerra Mundial, o povo tocou fogo nos armazéns de borracha do súdito do Kaiser Guilherme II. Em 1917 vendia o Palácio Rio Negro para o Governo do Estado, pela importância de 200 contos de réis.
O Palácio do Governo até então era onde se encontra a Prefeitura, na Praça Pedro II, e o governador que comprou o “Rio Negro” foi o dr. Pedro de Alcântara Bacelar, antepassado ilustre do nosso confrade e poeta Luís Bacelar.
Dentre os Governadores que mais demoraram neste Palácio destaca-se o sr Álvaro Maia, com mais de 15 anos. E entre o que menos tempo aí passou foi o desembargador Rocha Carvalho, que, como vice-presidente do Tribunal de Justiça, foi chamado a ocupar, parece que por dois dias, a chefia do Executivo.
Por fim, naturalmente que durante estes 47 anos ele sofreu algumas alterações, pequenas em verdade, que muito pouco modificaram sua estrutura inicial.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 20 de janeiro de 1964.
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