As crianças aí aparecem por mera coincidência. A vista é outra, do coreto, que tem estrutura metálica e iluminação feérica. Ambiente bem brasileiro, de qualquer cidade nossa, que só é cidade quando possui um jardim e um coreto.
Este, na foto, está uma das tradições de Manaus, que aos poucos vai se perdendo. O jardim é o da Polícia Militar, entre esta e o Colégio Estadual, numa praça que já foi, ou ainda é, João Pessoa, ou salvo engano, um nome mais nosso, autêntico e mais íntimo, Heliodoro Balbi. A tradição do coreto liga-se às retreitas (assim fica melhor, para não confundir com a outra, de significado bem diferente), que ali fizeram época.
Quando o povo vinha para o jardim ouvir as fanfarras, e olhar o coreto, com os soldados das bandas militares. Quem olha coreto pensa logo em banda de música, da briosa ou do glorioso. Mas coreto de jardim fica mais bonito quando tem música. Como na música popular, quando não dá certo é porque “tem gato na tuba”…
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 23 de dezembro de 1963.
Tags: A Cidade em Foto, A Gazeta, Amazonas, Coreto da Praça da Polícia, Curiosidde de Manaus, Durango Duarte, Foto Antiga de Manaus, História de Manaus, Iconografia de Manaus, IDD, Imprensa de Manaus, Instituto Durango Duarte, Jardim da Praça da Polícia, Manaus, Praça Heliodoro Balbi