
O discurso acabou. A estrada venceu a selva e levou o Brasil aonde nada existia. “Uma estrada é uma história. Um livro. Um romance. Mas se ela é a BR-319 – Manaus – Porto Velho – correndo por um sertão de água e folhas, então ela tem um algo mais da bravura pioneira”. Ninguém acreditava que fosse possível, o que era mato há dois anos, selva de pântanos, hoje é uma estrada que rompe a floresta amazônica. A Amazônia é nossa.
Revista O Cruzeiro. Rio de Janeiro: Edição 46, 10 de novembro de 1970, pg. 11 a 15.