Muito escondida, lá dentro, quase não é vista, a Vila Rosas. Há poucos dias mostramos a bela avenida. Hoje apresentamos a então, fachada da fábrica, do edifício principal, uma arquitetura bonita, ao estilo da época. Montada em pedra para, assim, durar sempre. Teve sua base na borracha, que ainda hoje é a sua razão de ser.
Talvez algumas transformações nas amplas estufas, melhoradas, com a técnica moderna. Não somente de borracha ela vivia, que o então, saudoso comendador Joaquim Gonçalves de Araújo, não se limitava a uma única coisa.
Pelo carnaval, ali, armavam um carro alegórico, com a “Rainha do Ouro Negro” (apelido da borracha, antes do petróleo) e distribuição farta, aos foliões da cidade dos produtos “Rosas”, notadamente saltos “Coroa”.
Com o mestre Silvino Santos batendo fotografias e filmando. Chegando a fazer “No país das Amazonas”, documentário que desconhecemos onde se encontra. Era assim o fabuloso J.G. tudo grandioso, tudo pioneiro, para a eternidade. Assim, foi construído a “Brasil Hevea”, quase desconhecida para os amazonenses, mas que vale sozinha por uma época de fausto e esplendor.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 02 de março de 1964.
Tags: A Cidade em Foto, A Gazeta, Amazonas, Brasil Hevea, Comendador Joaquim Gonçalves de Araújo, Curiosidade de Manaus, Fábrica Brasil-Hévea, Foto Antiga de Manaus, História de Manaus, Iconografia de Manaus, IDD, Instituto Durango Duarte, J. G. Araújo, Manaus, No país das Amazonas, Período Áureo da borracha, Silvino Santos, Vila Rosas