As geladeiras “piquenique” trouxeram um novo tipo à cidade e uma nova profissão: a de vendedor de picolé. Pode ser um menino, assim como o da foto, de boné e sandália, ou um adulto descalço e de cabeça descoberta. A profissão, bem trabalhada, é rendosa, dando a média de três cruzeiros de lucro em cada picolé vendido. Existem os que vendem até 300 apenas num dia. Eles então se espalham pela cidade, do centro aos subúrbios, com seus picolés dos mais diversos ingredientes: açaí, goiaba, groselha, abacaxi, tingidos de anilina, ou simplesmente de água, açúcar e eletricidade.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 25 de outubro de 1963.
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