Primeiramente, o negócio começou a muitos séculos, numa homenagem à Mãe Natureza, cultuava-se a árvore, símbolo da fecundação. Não sabemos como veio para o Amazonas. Nossos avós trouxeram, para se tornar o ritual tão conhecido na capital e no interior. O ritual, na maioria, se divide, assim, em três comemorações, o levantamento, a derrubada e o arranca toco.
Os terreiros de Manaus celebram o dia de São Sebastião
É um ritual bonito, sendo constituída uma comissão, integrada do juiz, mordomo, etc. Em outras palavras, os festeiros se organizam para a derrubada, cabendo ao juiz a primeira e a última machadadas. Muita bebida, muita comida, com os tambores batendo, marcando o ritmo das danças.
O mastro fica, enfeitado, com muitas frutas, devido a sua origem, dedicada a natureza. Os cânticos são célebres, sendo de relembrar um dos mais conhecidos, em homenagem ao santo de hoje. São Sebastião, guerreiro militar/baixou xangô no terreiro/no terreiro imperial/.
O mastro da foto será derrubado a noite no então terreiro do bairro Morro da Liberdade.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 20 de janeiro de 1964.
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