Em primeiro lugar, Diógenes não precisaria acender a lanterna para encontra-lo. É a personificação viva do Amazonas que deseja realizar para preencher o espaço que lhe cabe na comunidade brasileira. Tem assim, anel simbólico de professor pelo Instituto de Educação.
Quando ainda era Escola Normal. Na Faculdade de Direito fez curso brilhante e laureou-se bacharel, para se projetar com jurista, com função específica nas leis trabalhistas. Foi serventuário de Justiça e portuário. Plínio Ramos Coelho, um dos vultos mais brilhantes na luta pelo petróleo. Simboliza a então reconstrução do Amazonas a sua verdadeira democratização, contra os desajustes sociais, no desejo humano de construir uma comunidade feliz.
Foi constituinte em 1947, deputado federal de 1950 a 1954. Governador eleito em uma das campanhas cívicas de maior brilho de nossa história. Quando o povo precisava de um líder que o conduzisse ao então caminho da ventura e do progresso, tirando-o do caos em que estava imerso. Fez a administração mais criteriosa e honesta que já tivemos. Equilibrou as finanças públicas, deu outros destinos ao Amazonas.
Melhores e positivos. E recebeu a consagração popular na volta ao poder. Onde continua destacando-se como guardião da liberdade, na luta pela emancipação econômica da região. Sua presença se faz sentir nas escolas que construiu, nas estradas que abriu e asfaltou, na pontualidade do pagamento do funcionalismo, na solução, enfim, dos problemas coletivos.
Em suma, Plínio Ramos Coelho, nascido em Humaitá, identifica-se com os problemas do interior com a mesma clareza e pleno conhecimento das necessidades vitais de todo o Estado.E luta pelas suas soluções. Abençoado pela gratidão dos mais velhos, exaltado pelo reconhecimento das gerações que se formam. Imortal duas vezes: na então Academia de Letras e no coração do povo amazonense.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 02 de janeiro de 1964.
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