A princípio, muita gente vive nele ou dele. Em flutuantes ou embarcações. Parados ou em trânsito. Obrigados ou por conveniência. Uns ali passam até fome, outro ganham o “tutu” e fazem o seu “7 de setembro”.
Embora as “catráias” do porto façam lembrar os portugueses, muitos nativos ali fazem ou fizeram meio de vida. Com sucesso, alguns deles. No transporte de pessoas ou bagagens, do “roadway” para os navios ou vice-versa. De duas faias, cortam as águas com segurança e rapidez, enfrentando qualquer banzeiro.
Definitivamente, serão difíceis de desaparecer, pois com o progresso, o desenvolvimento poderá dar-lhes uma outra função: a de conduzir turistas pelo rio, em busca de encantamentos. Ou outras ilusões …
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 07 de abril de 1964.
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