O panorama do alto é visto melhor, Palácio Rio Negro

O panorama do alto é visto melhor, Palácio Rio Negro

A gente sabe que é assim, pela topografia do terreno (gostaram!?). Mas, de memória, dificilmente se conseguirá reconstruir. Com a Avenida Sete de Setembro que já foi Municipal, mostrando o asfalto, e o Palácio “Rio Negro”, sede governamental, em toda sua imponência.

Aparecendo lá no fundo o bairro do Educandos com o seu casario. E os cortes dos igarapés de Educandos, da “Primeira Ponte” e o da “Segunda Ponte”, marginado pela rua Jonatas Pedrosa, que outrora teve o nome de Bittencourt. Na frente, do lado do Palácio, a “Vila Ninita”, tão antiga como a casa ao lado, onde morou o coronel Pedro de Souza, um dos bravos oficiais da nossa força policial.

O vizinho do outro lado, não sabemos agora quem é, mas lembramos que ai morou o coronel Patrício Bentes, com as velhas mangueiras na frente. Ao lado, ficava o Carvalho, sempre nu da cintura pra cima, carregando babuge; agora lá na esquina. Os flutuantes na margem do igarapé, pequenas embarcações, tudo muito genuinamente caboclo, com várias histórias a serem contadas.

Como a do então, Palácio, que não cabe neste simples registro, cujo mérito está em mostrar o belo panorama com o rio Negro e sua margem direita na lista do horizonte.

Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 06 de março de 1964.

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