“Chama-se Vasco e torce pelo Flamengo. O que não constitui exceção, pois o nosso amigo Vasco, da COPAM, também é ‘mengo doente’. Há muitos anos se instalou no Parque Amazonense, embaixo da escada que leva às arquibancadas.
Começou com um tabuleiro e agora já é dono de um balcão. O ‘disco voador’ mais famoso do mundo, neste pedaço do Brasil, que custa, apesar da alta do custo de vida, apenas cem cruzeiros. Mas que distribui prêmios, como uma passagem de ‘Caravelle’ Manaus-Rio-Manaus ao freguês que encontrar um caroço de azeitona dentro de um disco, ou ainda, com o mesmo sabor, um prêmio valioso ao juiz que não for chamado de ladrão.
Assim, tudo dito em altas vozes, no pregão do saboroso ‘cachorro-quente’, que ele, o Vasco, astronauticamente, chama de ‘Disco Voador’. Anunciando sempre, para todo o estádio, um ‘disco’ de presente ao jogador ‘que não conseguir fazer o primeiro gol’. Apesar da repetição, o público gosta, ri, e ‘enche o bandulho’.”
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 08 de julho de 1964.
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