Nem ele se assustou com o fotógrafo, nem está com medo da polícia, que o negócio é legalizado, com quota integral do imposto de renda, títulos ao portador, e demais quejandos exigidos num empreendimento sério. A cara é para facilitar e agradar o freguês. De tanto ficar assim no meio da rua, não muda mais quando chega em casa. “Artigo importado, diretamente dos centros produtores, embarcado de avião”; daí a majoração no preço, mesmo assim “mais barato que em várias capitais do país”. Maçãs gostosas, geladinhas. Sem preferências, qualquer um pode comprar. Em suma, só não dá para dar a quitação do pagamento para o freguês concorrer ao prêmio do “Seu Talão”…
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 14 de novembro de 1963.
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