Primeiramente, ela sentou-se placidamente num lugar qualquer do mercado grande e na vista de todos promoveu sua refeição, colhida ali mesmo, de corações generosos.
Sem saber o que seja deve ter sua filosofia. E entre a calma e segurança do então, asilo de velhinhos, prefere a liberdade de vagar pelas ruas, pedindo sem humilhação, que orgulho cabe em qualquer lugar e na comodidade de acampar onde entende e os homens não proíbem.
Da cesta grande tira tudo o que colheu e a sobra deixa ali mesmo, para algum cão faminto. Logo, deve dizer lá com seus botões, se os tiver: pra que pobre com tão pouco?
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 16 de novembro de 1963.
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