Toda em madeira de lei, envernizada, é encerada diariamente. Obra de arte, dizem os entendidos. No comum para subir e descer, que é a principal do então, Palácio Rio Negro.
Levando durante dezenas de anos muitas esperanças à frente, e, na volta, não menor número de desenganos. Com o relógio, tipo carrilhão, dando as horas, e as colunas de baixo, onde as vezes se postam sentinelas, “pintosas” como se fossem centuriões romanos. Quantas vezes esses degraus já foram pisados? Passos firmes e outros vacilantes.
De homens decididos ou de outros vencidos pela fadiga de subir e descer. Que já conheceu governantes que se esqueceram do juramento prestado ao povo, e outros, responsáveis e honestos, que souberam e sabem honrar o mandato popular.
E o interessante é que certamente, quase todas as milhares de pessoas que já passaram por ela não olharam como ela é vista acima. O que mostra que há novidade e originalidade na foto.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 07 de março de 1964.
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