Antes de mais nada, o homem está aí. De tesourinha, pinça e muita habilidade. Acabou com os obsoletos processos da tinta de escrever ou do tomate maduro. Em poucos minutos o provável leitor estará curado pelas mãos hábeis do calista ambulante. Faz ponto em qualquer esquina ou no meio do quarteirão. Na vista de todos, como aconteceu com a moça, ele opera o milagre, e você, de sapato novo, pode até dançar um “twist” ou fazer o passe num frevo de rua. A questão é arriscar. Se perder o pé não faz mal. Em suma, o importante é ficar sem os calos.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 28 de outubro de 1963.
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