Antes de mais nada, fosse no tempo das bruxarias, das estórias de Mapinguary e da Matinta Perera e seria considerado mal assombrado. O povo batizou-o, ironicamente, de “Solar dos urubus”.
Mas, não sabemos se em seu destino teve alguma princesa ou se aconteceu uma frustração de amor. De dia, com suas paredes sólidas, vegetação exuberante convida a meditação. A noite é uma prova de fogo aos mais destemidos.
Um pouco de ruína e muito de grandeza de um passado desconhecido, num dos pontos mais bonitos da antiga Vila Municipal. Não se sabe, de modo geral, seu atual proprietário e salvo um visitante desconhecido e esporádico, o abandono completo.
Afinal, na casinha que se situa ao lado, dizem, podem ser obtidas informações. Entre a fantasia e a realidade preferimos dar largas à imaginação. Em suma, “Quem sonha pensa como o poeta e os poetas sempre tem razão. Resistir quem há-de? Uma ilusão gemia em cada canto. Chorava em cada canto uma saudade”…
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 11 de novembro de 1963.
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