Sorridentes e felizes que o material é bom e de fácil venda. Pelas madrugadas enfrentando o frio e, às vezes, a chuva, encontram-se nas redações para receber os jornais. Pela tarde a fila é idêntica. O jornaleiro vibra com a Imprensa, é parte integrante da grande família daqueles que vivem de notícias. E faz lembrar uma poesia ensinada quando a escola ainda era “risonha e franca” que dizia mais ou menos assim:
“Terríveis fatos espalhafatosos / assassinatos / inundações. / Incêndios / guerra / tudo que aterra / tremor de terra / revoluções / descomposturas / fortes e duras / Lá nas alturas / crises fatais. / Essas noticiais / valem cariciais / são as delícias / do meu jornal. / Quando isto apanho / dinheiro ganho / nunca me acanho / de a confessar. / Com tal trabalho / não me enxovalho / da imprensa ao orvalho / vivo a espalhar: A GAZETA!!! O TRABALHISTA!!!
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 08 de janeiro de 1964.
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