Certo ou errado, com diferença de minutos, adiantado ou atrasado, é ele que tem a obrigação de marcar a hora certa, oficial para a cidade. Seu aspecto exterior – e dizem que o interior também – já sofreu modificações, sem prejudicar a estrutura de todo.
Foi a Faiez Sahdo, que tem relojoaria na parte térrea e é o responsável há muitos anos pelo seu funcionamento, quem lhe modificou o aspecto principalmente do mostrador. Para melhor, felizmente. É um amigo íntimo do manauense, que, como todo amigo, não lhe dá o valor necessário. Mas olha para o seu mostrador todas as vezes que seus destinos se cruzam e consulta o seu de pulso ou algibeira.
Se existisse naquela época em que o foguetão anunciava as 12 horas, teria ficado com muita vergonha ao ver – como dizem – que em Manaus meio-dia foi às dez horas. Experimentem – somente na imaginação – tirar o relógio da Avenida. E vejam como fica um vazio. No tempo, no espaço e em nossos corações.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 20 de dezembro de 1963.
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