Não precisa dizer que são portugueses, desde que se diga que se chamam Manuel e Joaquim. Com o carrinho de mão entre os dois, para lembrar a profissão. De carregadores sim senhor, que os veículos automotores, com a ascendência do caminhão e a intromissão indevida do jipe, numa concorrência desigual, não conseguiram afastar.
Integram-se, agora, a uma comunidade vivendo no porto, congregados em sindicato, com assistência social de Instituto de Previdência e Direito de greve.
E a vida vai passando para os dois. Enquanto um puxa o outro empurra. E com tabela de preços legalmente aprovada, evitando-se os caloteiros e aquela procura do freguês atrás do mais “barateiro”. Contudo, são carregadores do porto, o que equivale a raio de ação entre o portaló do navio até o portão do “roadway”. Daí em diante, o negócio é diferente.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 28 de março de 1964.
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