A princípio, o terreno baldio, apesar da movimentação, não dá a extensão exata do que ocorre ao apressado observador. Uma atenção mais demorada leva ao significado exato do que se opera. A demolição do antigo e soberbo prédio da agência do Banco do Brasil.
Para, no local, ser erguido outro, mais suntuoso e moderno, funcional e, naturalmente, à altura do movimento do banco. Que muitos, enfaticamente, chamam de estabelecimento creditício. Ficou um vazio na esquina da então Praça 15 com a Tamandaré.
Deixando recordações da Manaus antiga, que tinha orgulho do então prédio do Banco do Brasil. Muitos discordam de ter vindo a baixo o que já se convencionara ser um monumento da cidade. Vendo passar várias gerações, com grandes parcelas de esperanças, algumas concretizadas, de um dia entrarem ali e assegurarem o futuro. Nem sempre risonho, para alguns. Mas a realidade é que o prédio veio abaixo.
Precisa BB de uma agência melhor em Manaus, que junte todas as suas seções. Nada de fazer em outro local, para alguns o modo mais aceitável, dando à cidade dois prédios bonitos. O velho e novo. Os “donos das botas” pensaram, certo ou errado, muito diferente. E aí está o vazio, que dentro de pouco tempo passará por outra transformação, erguendo-se assim, o prédio novo do Banco do Brasil.
De qualquer forma, a cidade lucrará, tendo, além das vantagens lógicas, engrandecido o seu patrimônio urbanístico. Por enquanto, apenas esse aspecto de movimento e progresso.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 20 de fevereiro de 1964.
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