Da Rua dos Andradas ao Educandos. Da Fábrica de Cerveja a São Raimundo, indo e vindo. De lá pra cá, daqui pra lá. Rio cheio percurso maior. Bancos dos lados, com toldo nos dias de sol.
Bem enfeitadas para a procissão de São Pedro eram as preferidas antes da ponte “Presidente Dutra” mostrar o caminho da, então, estrada de São Raimundo. Quando a baixa da égua era linha divisória entre o bairro e a estrada de Educandos. Sem os ônibus fazendo a concorrência. Quase a única ligação com a cidade, tinham, assim, freguesia certa.
Principalmente nas horas de refeição ou quando havia arraial nos bairros. Indo pro meio do rio isolando tudo. Nas ocasiões em que um visitante saía do sério ou precisava correr. Principalmente nos campos de futebol quando o time local perdia. Muitos passageiros, ninguém ficava em pé, todo mundo sentadinho, pra dar lugar.
E o catraieiro com suas falas batendo na água, movimentando a pesada catraia que apesar do progresso ainda vão da Rua dos Andradas ao Educandos, da Fábrica de Cerveja a São Raimundo. Daqui pra lá, de lá pra cá.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 15 de janeiro de 1964.
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