Antes de mais nada, as feiras livres, elas existem em todas as partes. São coisas de qualquer cidade, da província a metrópole. Com suas características próprias, que chegam a identificá-las em qualquer local. Tem autenticidade, um sabor pessoal. Mesmo que não compre mais barato nem o melhor, o freguês da feira livre conserva a impressão de que está sendo bem servido. Preferidas pelas donas de casa.
Mais cômodas que o mercado e mais acessíveis também. Com tempo para escolha e bate-papo. Em algumas cidades do interior vendem de tudo, da rapadura ao animal doméstico. É onde o sujeito faz o rancho para aguentar a semana, ou mais.
Aqui nesta heróica cidade, elas apareceram com um prefeito, Emanuel de Moraes e fizeram furor. Reunindo agricultores de Manaquiri, Careiro, Cambixi e outras regiões circunvizinhas. Sumiram durante anos. Até que o então Lóris Cordovil chegou à chefia comunal. Ressurgiu com a “feira do Prefeito”, numa ocasião em que a missão principal era vender carne no preço da tabela.
Espalharam-se em dias certos, por toda a cidade. No centro e nos bairros. Talvez um pouco diferente das antigas, mas servindo com eficiência a freguesia. Com preços, assim, tabelados e onde o quilo, quase sempre, tem mil gramas. São, agora, simplesmente as feiras. De segunda a sábado. Com policiamento feito por bombeiros, uma água na fervura dos gananciosos.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 13 de fevereiro de 1964.
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