Altos da Guarda Moria da Alfândega

Altos da Guarda Moria da Alfândega

Quem sabe nos altos da Guarda Moria e olha para a cidade, tendo como horizonte a Avenida Eduardo Ribeiro, descobre coisas assim bonitas, com a Igreja da Matriz de Nossa Senhora da Conceição em primeiro plano, e no fundo, a cúpula do Teatro Amazonas.

Velhas mangueiras e antigos fícus benjamin e a praça que tem um simbólico chafariz no centro luminoso em algumas noites de verão. Os ônibus estacionados que conduzem a diversos bairros da cidade. O Parque Infantil “Dom João de Sousa Lima” onde foi o então, Aviaquário Municipal, uma história que precisa ser contada.

Bem em baixo a entrada do “roadway”, as barracas dos carregadores e da estiva, ao lado da casa de comando dos tróleis da Manaos Harbour.

Pelo lado esquerdo um pedacinho da Alfândega e os altos do correio e o edifício em construção da então, Lobrás, mais pomposo e mais moderno. O marco do centenário da cidade e o “Abrigo Pensador”.

Há um painel com o retrato do governador Plínio Coelho dando boas-vindas aos visitantes. Avenida onde o povo brinca o carnaval e por onde desfilaram os pracinhas na ida e na volta, garbosos e heroicos, na campanha da Itália.

Embora sem serem vistos na pracinha, trabalham os “lambe lambe” tirando fotografias e, meio escondidas, as garagens de carro de aluguel.

Com bomba de gasolina bem perto e o Relógio Municipal, na sua imponência, marcando o tempo da cidade. Em suma, outras coisas podem ser vistas e deixamos a tarefa de imaginação ao leitor.

Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 21 de janeiro de 1964.

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