Nunca foi de fábrica ou coisa que o valha, pois a missão que lhe competia era bem diferente. Ergueram-na numa época em que os súditos de sua majestade britânica corriam os mundos e a libra esterlina era moeda oficial, uma espécie de “Mr. Dólar”, talvez até com maior gabarito.
Surgiu, assim, para o alto, para mostrar que Manaos, com O mesmo, que na época se escrevia assim, ia ter um serviço público que ficaria enterrado: os esgotos. Dizem até que o negócio chegou a funcionar, sob as ordens de um engenheiro por nome Lavandeyra, sem trocadilhos na profissão de lesco lesco.
Salvo erro, engano ou omissão (de letras, no nome), o pomposo título da empresa, Manaos Improvementes Co. Ltd, ficou enterrado com os canos, e Manaus ficou mesmo sem o seu serviço de esgoto, apesar da existência de muitos tubos grandes enterrados por aí.
Mas a chaminé ficou, e isso é o importante. Quem andar lá pros lados da rua Isabel fica sabendo que esse negócio de fossa em quintal já era desagradável há muito tempo.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 16 de dezembro de 1963.
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