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Os pracinhas do Amazonas na 2ª Guerra Mundial

Os pracinhas do Amazonas na 2ª Guerra Mundial

Primeiramente, ao decidir enviar tropas para a 2ª Guerra Mundial o Brasil optou, na base do improviso, por participar de um dos capítulos mais sangrentos da história da humanidade. A tensão no país existia porque submarinos alemães, conhecidos pela sigla U-Boats, entre os anos de 1941 até 1943, afundaram 33 navios brasileiros. Um deles foi o Tutóia que havia saído do porto de Manaus com destino ao Rio de Janeiro. Estima-se que 971 brasileiros morreram nesses ataques.

Durante a 2ª Guerra Mundial o Brasil se declarara neutro, uma vez que o governo Vargas mantinha fortes ligações comerciais com a Alemanha. Entretanto, os ataques perpetrados contra os navios brasileiros e as baixas decorrentes, incomodaram demasiadamente a população brasileira, que passou a ir às ruas cobrar um posicionamento do governo brasileiro. Agregado a isso, havia a pressão norte-americana, que lutava ao lado dos Aliados (França, Inglaterra e União Soviética) e pedia ao governo brasileiro permissão para que suas tropas usassem os portos e aeroportos do Norte e Nordeste brasileiro, considerados fundamentais para a defesa do continente. Aproveitando-se disso, Getúlio Vargas obteve a promessa dos Estados Unidos de reaparelhamento das Forças Armadas brasileiras e da construção de uma usina siderúrgica, a Companhia Siderúrgica Nacional – CSN, em Volta Redonda.

Passados três anos desde o início dos confrontos, em de 31 de agosto de 1942, através do Decreto-Lei nº 10.358, o Brasil formalizou o Estado de Guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). A ideia de se criar uma força militar para participar do conflito surgiu em fevereiro de 1943, no encontro dos presidentes dos Estados Unidos e do Brasil, Franklin Roosevelt e Getúlio Vargas, na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte.

Em março de 1943, o presidente aprovou a proposta do ministro da Guerra, general Eurico Gaspar Dutra, que sugeria a criação da Força Expedicionária Brasileira – FEB, mas condicionou-a ao recebimento do material bélico necessário inclusive para as tropas que garantiriam a defesa do território brasileiro. A proposta concretizou-se em 9 de agosto, através da Portaria Ministerial nº 4744, que criou a Força Expedicionária Brasileira, formada pela 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE) e órgãos não-divisionários. Sua chefia foi entregue ao general João Batista Mascarenhas de Morais.

A estruturação da FEB propriamente dita teve início com o envio de oficiais brasileiros aos Estados Unidos, para treinamento. Tratava-se de familiarizá-los com os métodos e táticas militares empregadas pelas tropas norte-americanas, substituindo os franceses, já ultrapassados, que ainda predominavam. Esses oficiais permaneceram por três meses na Escola de Comando e Estado-Maior de Fort Leavenworth.

Em julho daquele ano houve uma convocação geral e três mil voluntários se apresentaram, a maiorias deles operários, agricultores e pequenos comerciantes. Não era o melhor material humano que se podia desejar, tanto que a metade deles não foi aprovada nos exames físicos e sanitários. Diante disso, optou-se por uma convocação compulsória.

Apesar do envio de alguns oficiais brasileiros aos Estados Unidos para treinamento, a realidade era que “o Exército brasileiro não tinha estrutura, seus equipamentos eram obsoletos, o tempo de preparo dos expedicionários insuficiente – cerca de um mês – e as roupas disponíveis eram inadequadas (de brim) para enfrentar 20 graus negativos do inverno europeu. Para que se tenha uma ideia do despreparo, o único batalhão da América do Sul que lutou contra as forças da Alemanha nazista, teve apenas um espaço para a realização das instruções, uma vez que dos três centros de treinamento militar previstos, apenas o do Rio de Janeiro foi efetivado.

O quadro caótico fazia com que surgissem anedotas recorrentes nas altas rodas da sociedade carioca da época. Uma delas era a de que o Major Elber de Mello teria ouvido do General Cordeiro de Farias: “A FEB não partirá. Não partirá porque seu comandante é DEMORAIS; o comandante da Infantaria é da COSTA e o comandante da Artilharia é CORDEIRO, ou seja, não é de briga…”.

A descrença nacional com a participação do Brasil na guerra era tamanha, que se dizia que era mais fácil a “Cobra Fumar”. Assim, como uma provocação aos que isso diziam, o símbolo adotado pela FEB foi um escudo com o desenho centralizado de uma cobra fumando cachimbo.

Finalmente em 2 de julho de 1944 o navio USS General Mann partiu rumo a Itália levando o 1º Escalão da FEB, composto por cerca de cinco mil homens e chefiado pelo general Zenóbio da Costa. Junto com eles, o general Mascarenhas de Morais e alguns oficiais de seu estado-maior. O general Mascarenhas de Moraes era o comandante da FEB, subordinado ao general norte-americano Mark Clark, comandante do 5º Exército norte-americano, integrante do X Grupo de Exércitos Aliados.

A demora em enviar tropas – justificava o governo brasileiro – objetivava a formação de um corpo militar. Foram dez dias de viagem com dois componentes bem evidentes: o temor e o desconforto. O navio não tinha acomodações para todos os soldados, obrigando-os a dormir no chão e a fazer exercícios militares com frequência.

Em 06 de setembro de 1944 a 1ª Companhia de Engenharia do 9º BE passa à disposição do 4º Corpo de Exército norte-americano. Dia 22 do mesmo mês partiram, do Rio de Janeiro, o segundo e o terceiro escalões da FEB, comandados respectivamente pelos generais Osvaldo Cordeiro de Farias e Olímpio Falconière da Cunha. Dia 23 partia o quarto escalão.

Até fevereiro de 1945, dois outros escalões chegariam à Itália, juntamente com um contingente de cerca de 400 homens da Força Aérea Brasileira (FAB), estes comandados pelo major-aviador Nero Moura.

O objetivo das tropas aliadas ali sediadas era impedir o deslocamento alemão para a França, onde se preparava a ofensiva final aliada. Era necessário, assim, manter o exército alemão sob constante pressão.

Ao chegar ao Velho Continente, os brasileiros tiveram que substituir os seus fardamentos por roupas americanas, mais quentes e adaptadas para o conflito, pois além de inapropriadas, se pareciam com os fardamentos do Exército alemão. “Chegaram a jogar pedra na gente em Nápoles pensando que éramos os invasores.”, relatou o ex combatente Júlio do Valle em entrevista concedida ao jornal El País, em 20 de abril de 2014.

Para que se adaptassem ao novo armamento, os brasileiros precisaram passar por um treinamento intensivo de 15 a 20 dias com os norte-americanos, em solo italiano. Segundo relato do pracinha Nery Correa, publicado no jornal eletrônico Gazeta do Povo, no dia 9 de agosto de 2015: “Os canhões de instrução aqui no Brasil eram da 1.ª Guerra. Quando chegamos na Itália, os americanos haviam mandado canhões novos. Manusear canhão era coisa complicada, existiam vários níveis e tivemos de nos adaptar”.

O expedicionário gaúcho Joaquim Mayer declarou que “Os brasileiros aprenderam de fato a guerrear na Europa, junto com os americanos”.

A verdade é que dos 25.445 pracinhas brasileiros que desembarcaram na Itália, quase 49% não tinha qualquer noção do que era uma guerra e nunca haviam pegado em armas antes.

O historiador Dennison de Oliveira, da UFPR, afirma que o projeto de mandar as tropas para guerra foi brasileiro, e sentencia: “Os Estados Unidos não queriam. Para eles, bastava o apoio formal. Isso reforçaria que os Estados Unidos lutariam pelas Américas”.

Os expedicionários brasileiros combateram durante sete meses e dezenove dias na Itália. A campanha iniciada em 16 de setembro de 1944, ocorreu em pleno outono, quando um batalhão do 6º Regimento de Infantaria iniciou sua marcha na frente do rio Serchio, ação que resultou na tomada das localidades de Massarosa, Camaiore e Monte Prano. A segunda e mais difícil frente foi a do rio Reno (na Itália, não Alemanha) ao norte de Pistoia (na cordilheira dos Apeninos). Partindo do Quartel General de Porreta-Therme, a FEB conquistou Monte Castelo – combate ocorrido na montanha –  em 22 de fevereiro de 1945 e Castelnuovo e Montese em 14 de abril de 1945 – combate ocorrido em ambiente urbano.

A campanha brasileira na Itália deu-se por terminada a 2 de maio de 1945, quando o último corpo do exército alemão no front da Itália assinou sua capitulação e foi declarado o cessar fogo. Do total de pracinhas enviados à Itália, 443 morreram em combate e aproximadamente 3.000 se feriram. Durante muitos anos os corpos dos pracinhas brasileiros permaneceram no cemitério de Pistóia (Itália). Em outubro de 1960, suas cinzas foram transferidas para o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, erguido no Rio de Janeiro, no recém-criado aterro do Flamengo. O termo pracinha deriva da expressão “sentar praça”, cujo significado é se alistar nas Forças Armadas. O vocábulo era atribuído aos soldados rasos, detentores da patente mais baixa da hierarquia militar.

Para lutar contra a horda nazifascista, o Amazonas enviou 100 voluntários, a maioria deles integrou o 6º Regimento de Infantaria, a exemplo do cabo Edson Neves, nascido em Manaus e criado em Tefé, que desembarcou em Nápoles e foi para Livorno, onde recebeu treinamento para depois ser enviado para as fileiras 6º R.I. Cabo Edson Neves, que em Manaus servia no 27º BC (Batalhão de Caçadores), participou de mais de uma sangrenta batalha, tendo se ferido em combate.

Incorporado ao 27º BC, Raimundo Guedes de Araújo, assim como o cabo Edson Neves, foi para a Itália no 3º escalão da FEB, aportou em Nápoles em 23 de fevereiro de 1945, seguiu para Livorno e depois se incorporou ao 6º RI. Raimundo Guedes tomou parte na arrancada decisiva que decretou a capitulação nazista na frente italiana, com a rendição incondicional das hostes germanas. Raimundo Guedes de Araújo sofreu ferimento por estilhaço de granada no braço direito e ganhou a Cruz da Campanha por seus relevantes serviços.

Natural de São Paulo de Olivença, José Custódio Dantas conta que servia no 27º Batalhão de Caçadores (BC) em Manaus quando estourou o conflito e com outros 12 colegas foi transferido para o 34º BC, com sede em Belém, que estava em formação.  Depois de um ano no Pará, a tropa toda foi convocada para a guerra. “Fomos para o Rio de Janeiro e a partir daí começou a tensão e sofrimento”. Custódio lembra ainda: “Nós estávamos mobilizados para entrar em combate quando soubemos pelo rádio que a guerra acabou, ai foi aquela alegria, todo mundo pulou, vibrou”.

Loves Alves da Silva, por sua vez, era empregado da Tramsways e lutou nas inóspitas e frígidas regiões dos Apeninos.

Orlando Silva combateu em Monte Castelo, felizmente não sofreu qualquer ferimento. Orlando pertencia a Companhia de Fronteiras da Brasileia e disse que durante o tempo em que esteve no front, foi bem tratado tanto por brasileiros quanto por americanos que estiveram em combate.

Já Francisco Viana serviu no 4º Escalão da FEB, junto ao Centro de Recompletamento do Pessoal, instalada na Vila militar, na capital da República, Rio de Janeiro, onde ficou 9 meses.

Joaquim Xavier da Silveira, expedicionário amazonense elegante e bem nascido, disse que “alistar-se foi um dever de consciência, foi um chamado inalienável para os que sentiram o dilema” e que “ninguém tem vontade de ser herói, se vem a sê-lo foi porque as circunstancias forçaram a isso”.  Escreveu o livro A FEB Por Um Soldado, onde descreve a viagem, o acampamento de San Rossore, Pisa, o black out, o primeiro ataque sobre Monte Castelo, os horrores do inverno, Pampércio, Gabba, Parma, o hospital…

A bordo do navio James Parker, em 6 de outubro de 1945, uma leva de pracinhas do Amazonas aportou no Rio de Janeiro.

Em 13 de novembro do mesmo ano, Manaus vibrou com o retorno dos heroicos filhos que tomaram parte, com a maior bravura e denodo nas batalhas da Itália, integrando a Força Expedicionária Brasileira – FEB. Da recepção tomaram parte elementos de todas as classes sociais.

“Desde o início da tarde se aglomerou compacta massa, nas cercanias da praça Osvaldo Cruz, Av. Eduardo Ribeiro e Rua Marques de Santa Cruz, lotando o Roadway da Manaus Harbour e suas dependências. As repartições públicas fecharam às 15h. E logo em seguida todos os estabelecimentos comerciais, industriais e bancários, da cidade e subúrbios. Às 17h soou a sirene dos Diários, repicar de sinos, espocar de foguetes avisando que o navio Cambridge se aproximava do porto”.

“Todas as embarcações aportadas na baía do Rio Negro apitavam juntas. O Cambridge embandeirado em arco encostou no Roadway às 17h:20min. Homens, mulheres e crianças tomaram de assalto aquela embarcação com o fim de abraçar os pracinhas. Eram palmas, agitar de lenços em alegria por vê-los regressar ao lar”.

Autoridades se fizeram presentes como o comandante e oficiais do 27 BC, representantes do governo do Estado, do município e da imprensa.

Do então navio desembarcaram: 1º Tenente Capelão Emílio Schneider; subtenente Torquato Ribeiro Filho; sargentos Gesner Maciel de Lemos e Homero Cruz; soldados Otávio Correa, Ricardo João Chamma, Oscar Ferreira da Silva, João Tobias, Raimundo Pereira da Costa, Raimundo Cosme de Vasconcelos, Hilário Alves de Meireles, João Ferreira Caldas, Plácido da Costa Sobrinho, Epitácio de Souza Carvalho, Sebastião Miranda de Azevedo, João Custódio Pereira Ramos, Amadeu de Oliveira e Silva, Sebastião Marcelino de Andrade, Afonso José dos Santos, Antônio Pereira da Silva, Raimundo Freitas da Silva, João Nonato Marinho, Miguel Anacleto de Paiva, Raimundo Pantoja, Raimundo Pinheiro, Raimundo Rodrigues Pinheiro, Tolentino Policarpo, Milton Dantas, Diniz de Souza, Silvério de Souza, Manoel Autrobiano Barbosa, Osvaldo Alves Pinho, Tarquino Pereira de Assis, Oseas Manoel de Souza, Armando Barbosa, Eládio Ribeiro de Farias, Clóvis Alves da Silva e José Ferreira de Lima.

Com dificuldade deixaram o navio, sob a ovação popular, caminharam pelo Roadway e Av. Eduardo Ribeiro. “Foram para a catedral Nossa Senhora da Conceição, puxados por banda de música do 27º BC, entoaram o hino de Nossa Senhora da Conceição e rezaram pelas almas dos mártires da vitória. Às 18h saíram da catedral e seguiram pela Av. Eduardo Ribeiro acompanhados pela banda foram até o quartel do 27º BC”, através da rua José Clemente.

De uma das janelas do quartel o tenente Antônio Andrade Filho, com um microfone, leu o boletim especial do Comando da Guarnição Federal e do 27º BC, alusivo a suas chegadas. Entraram no quartel cantando o hino nacional acompanhados pela banda e beberam guaraná no cassino dos oficiais oferecido pelo comando daquela unidade do Exército.

Continuando com as comemorações, por iniciativa do capelão Emílio Schneider, no dia 18 de novembro, às 7:30h da manhã, “foi celebrada uma Imponente missa campal no estádio General Osório, em louvor de Nossa Senhora, em ação de graça pela volta dos expedicionários”. O evento contou com a presença do interventor federal, desembargador Estanislau Afonso, e as bandas do 27º BC e da Força Policial do Estado.

Os demais expedicionários amazonenses retornaram para Manaus em outras datas, trazidos pelo navio Campos Sales e pelos Vapores Itapé, Cambridge, Cuiabá e Virgínia.

A seguir, a lista nominal  dos heróis: soldado Orlando Morais de Almeida, Agripino Corrêa Assis, Clovis Jovino Ribeiro, Arino Sousa, Otávio Corrêa, Maadi Rodrigues Braga.

Elisio Albuquerque Filho, Moacir Rodrigues Braga, Claudio Naranjo, cabo José Tavares de Souza, Flavio Araújo Moura.

Eládio Ribeiro Farias, Armando Veiga, Sargento Luiz Pedro Sousa, Pedro Nolasco Araújo, sargento Gentil Guedes. Soldado Aurélio Gomes da Silva, João Costa Novo Pinto, Carlos Jovino Ribeiro.

Sargento Homero Souza Cruz Filho, soldado Jorge Pereira Guimarães, Calcindo Queiroz Bezerra, Edgar Macedo. Arthur Ramos, Nazareno Trajano Almeida, Gamera Sousa Cruz Filho, Jofre Aranha Chacon, Bernardo Mendes Silva.

Jairo Freitas Saraiva, Carlos Dias Almeida, Arinos de Sousa, Custodio Brito Oliveira, José Custódio Dantas, Leandro Domingos Meneses, Joaquim Xavier da Silveira.

Hilário Ferreira Pimentel, Warner Santos Morais, Antônio Silva Fogaça, Caetano Crisostomo, Francisco Ferreira da Silva. Henrique Dias Conceição, Eudacio Marinho Carvalho, José Garcia de Almeida, Hermínio Pereira de Souza e Mário Lopes Gonçalves.

Duas baixas amazonenses ocorreram na Itália, o sargento Manoel Chagas e o segundo tenente aviador Waldyr Paulino Pequeno de Melo. O tenente aviador Waldyr estava em uma aeronave de transporte de carga Dakota C-47, pilotada por um militar americano, que colidiu com outra aeronave ao levantar voo para realizar uma cobertura fotográfica de uma esquadrilha brasileira do 1° Grupo de Aviação de Caça.

O livro “Amazonas na Segunda Guerra Mundial”, dos historiadores Jorgemar Monteiro e Ênio Savacho ressalta que poucos homens se beneficiaram com aposentadorias pelo Exército Brasileiro, embora tenham sido mutilados ou traumatizados. “Mesmo com as perdas visíveis em seus corpos, o departamento médico do Exército informava que o guerreiro não teve perdas físicas ou psicológicas, com isso, perdia o direito de se aposentar”.

Estima-se que 100 amazonenses tenham integrado a Força Expedicionária Brasileira. Aqui foram então relacionados nominalmente 85 deles, a maioria encontrada nos jornais de Manaus da época.

Até maio de 2011, assim decorridos 66 anos, os pracinhas amazonenses não chegavam a 10 e se sentiam “esquecidos pela sociedade que desconhece o horror daquele conflito”.

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