A princípio, é gostoso de se ver e já foi também de se andar, como passageiros ou tripulantes. No tempo em que as águas dos rios do Amazonas tinham poesia. Devem ter vindo da Inglaterra, zarpado de Liverpool ou outro porto qualquer, na época da Amazon River, a concessionária britânica da navegação fluvial na Amazônia. Ou seja, são as “chatinhas de rodas”, tão úteis e agradáveis no passado. Com uma concorrência fabulosa, só igualada a avião da Panair, atualmente. Faziam, de preferência, assim, os chamados “recreios”, levando passageiros e cargas. De uma pontualidade britânica, chegavam e saíam sempre no horário. Agora abandonadas num igarapé qualquer, fazem lembrar que ainda podem ser recuperadas para prestar bons serviços ao Estado. Em suma, trazendo e levando uma música agradável, lembrando que o Amazonas ainda pode ser o celeiro do Mundo. Que de tanto ser dito, ninguém quase acredita.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 06 de abril de 1964.
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