Antes de tudo, se não sabem, ou não se lembram, fiquem sabendo que Manaus já teve uma Escola de Aprendizes Marinheiros, da Marinha de Guerra, seguindo todos os regulamentos.
Depois de vários anos houve um movimento, sadio como todos os bons movimentos, para dar ao Amazonas uma nova Escola de Aprendizes Marinheiros, dando “um novo campo ao futuro da mocidade amazonense”.
A intenção de tão boa foi aceita e todos se prepararam, inclusive os jovens, hoje já velhos, que tinham amor à vida do mar. Veio parte das verbas, e lá na então, Colônia “Oliveira Machado” iniciaram a construção de um “gigante de cimento armado”, com solenidades e muitas esperanças.
Depois, tudo parou. Ficou no que se vê na foto, o que muita gente que passa por lá pergunta o que é aquilo e nem todos sabem responder. E, uns dizem, que a história é complicada, outros, que a simplicidade está na falta de verbas.
Mas, nem os moços acreditam mais naquilo e parece que nenhum deseja mais ser marinheiro de guerra. Pelo menos assim garantem uma paz de espírito.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 20 de março de 1964.
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