Quando a moçada cansa é porque a festa acabou ou no salão o negócio está de lascar. Roupa colada ao corpo, bem molhadinhas, elas procuram um pouco de ar, nas janelas. No exército, repouso de soldado em marcha é “alto horário”. No carnaval, folião quando está “alto” não tem “horário”. Manda brasa, e as pequenas pausas são assim, para um respiro alentador, novas energias, para poder dar de com força, novamente. Mulher gosta de parar, dar uma olhada fora do furdunço, para assim, limpar a vista. Homem, não. Quando para de pular, corre pro boteco, toma umas e outras e volta pro salão, mais animado, mais vibrante e muito mais carnavalesco. Quando há uma possível coceira, também faz parte do programa. Confete, desse miudinho, misturado com suor, sempre dá nisso. Menina vai, com jeito vai…
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 07 de fevereiro de 1964.
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