
A Amazônia é infernal, mas não é o inferno; é paradisíaca, mas não é o paraíso. O apuizeiro, as vitórias-régias, o gavião real (rival das águias e condores); o engolidor de espadas iludido pela Batalha da Borracha, o influxo periódico das águas – as alagações – que cobrem vastíssimas extensões de terra. O surgimento dos igapós, o Rio Purus que na cheia chega a atingir 22 metros de profundidade. O solo pobre e o subsolo rico, a rica fauna, o gigantismo do homem amazônico… A reportagem apresenta a Amazônia vista a olho nu.
FONTE
Revista O Cruzeiro. Rio de Janeiro: Edição 40, 22 de julho de 1950.