Simples. Inocente. Graciosa. Bem definida com palavras colhidas em qualquer livro. Juntando-se a ermo, desde que também sejam simples, inocentes e graciosas. Com ares de campo, sem pensar em reforma agrária, nos problemas rurais.
De longe não se sabe o caminho que conduz até lá. De perto, colhendo informações ou com ajuda de um guia, encontra-se o itinerário. Cercada de casas assim, por todos os lados e de árvores também. Com forno de padaria bem perto e aquele aroma gostoso do pão sendo assado.
Com muitos, porém não largos horizontes. Bom para se dormir no tempo quente, e mais gostoso ainda no inverno em noite de chuva, com pingos fortes batendo assim no telhado, numa sintonia uniforme e acalentadora.
Ou seja, de madeira de lei, sem medo de cupim, fica pertinho da Ponte Cabral. Do ponto de ônibus, da rua ou das janelas das casas circunvizinhas, a gente enxerga, pensando às vezes que é um pombal. Sem ser poeta, dá para sonhar. E fazer versos…
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 21 de dezembro de 1963.
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