Praça da Saudade ou Praça Cinco de Setembro

Praça da Saudade ou Praça Cinco de Setembro

Praça da Saudade ou Praça Cinco de Setembro.

O então surgimento dessa Praça data, possivelmente, da década de 1860 do século XIX, a exemplo de muitas outras daquela época, era apenas um descampado. Recebeu a nomenclatura popular Praça da Saudade por ter sido construída na frente do então cemitério São José, hoje, extinto. O vereador Antônio Davi de Vasconcelos Canavarro, em sessão no dia 31 de julho de 1867, propôs oficializar essa denominação, porém, não há qualquer registro de sua aprovação.

A denominação Praça Cinco de Setembro foi então oficializada em 1937, por meio da Lei Municipal 223, de 6 de setembro. No outro ano, essa Praça foi remodelada e o seu traçado original, modificado. A reforma, conforme a Mensagem Anual de 1938, do prefeito Antônio Maia, deu-lhe “aparência idêntica aos mais belos e modernos jardins das progressistas metrópoles do sul do País”.

Seu traçado retangular era entrecortado por oito alamedas que convergiam para o centro da área e formavam um passeio circular, no qual estava instalado o Monumento à Província.

Prédio construído por Gilberto Mestrinho.

A Praça perdeu assim parte de sua área em 1962, quando Gilberto Mestrinho mandou construir um prédio na frente para a sede do Atlético Rio Negro Clube. O prédio denominado Palácio da Cultura, em que, à época, funcionou a então Secretaria de Educação e Cultura – Seduc. Substituído, depois, pela Sociedade de Habitação do Estado do Amazonas – Sham. Quando da então construção desse edifício, o Estado pretendia erguer outros três, um em cada uma das laterais restantes, para abrigar Instituições de Ensino Superior.

Uma nova e profunda remodelação da Praça teve início no primeiro ano de governo do então prefeito Jorge Teixeira, em 1975. O chafariz foi então substituído por uma fonte, o tanque recebeu a instalação de lâmpadas em cor. Foram construídos dois playgrounds, sendo um infantil e outro para adultos.

Foto: Alex Pazuello.

Imagem retirada do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.

 

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